29 novembro 2011

Olhares Mágicos #21: GIF's De Cinema

Por Jonathan Pereira

A seção 'Olhares Mágicos' traz a cada semana 5 imagens temáticas para sua apreciação, sendo estas continentes de significados para nós dois, mas que podem também mexer com as percepções, ideias, vontades, gostos, etc. dos visitantes deste espaço. Mais uma vez apresentamos uma seleção de 5 GIF's, mas dessa vez com um tema bastante recorrente aqui no blog, mas que ainda não tinha sido representado nesta seção: cinema!






Se desejar ver mais imagens mágicas acesse nosso Tumblr. Até a próxima seleção Olhares Mágicos!


Para entender a dinâmica do 'O Teatro Da Vida' visite a página sobre o blog.

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26 novembro 2011

1001 Filmes: Tempos Modernos (Modern Times)

DIREÇÃO: Charles Chaplin;
ANO: 1936;
GÊNEROS: Comédia;
NACIONALIDADE: EUA e França;
IDIOMA: inglês e mudo;
ROTEIRO: Charlie Chaplin;
BASEADO EM: ideia de Charles Chaplin;
PRINCIPAIS ATORES: Charles Chaplin (O Trabalhador) como Charlie Chaplin; Paulette Goddard (A Jovem Ellen Peterson); Henry Bergman (Proprietário Do Café); Stanley Blystone (Pai Da Ellen Peterson); Al Ernest Garcia (Presidente da Electro Steel Corp.) como Allan Garcia; Tiny Sandford (Grande Bill) como Stanley Sandford; Chester Conklin (Mecânico); Hank Mann (Assaltante); Richard Alexander (Companheiro de Cela) como Dick Alexander; Cecil Reynolds (Ministro); Mira McKinney (Esposa do Ministro) como Myra McKinney; Murdock MacQuarrie (J. Widdecombe Billows) como Murdoch McQuarrie; Wilfred Lucas (Diretor Juvenil); Edward LeSaint (Xerife Couler) como Ed Le Sainte e Fred Malatesta (Garçom Chefe Do Café).





SINOPSE: "Um operário de uma linha de montagem, que testou uma "máquina revolucionária" para evitar a hora do almoço, é levado à loucura pelo seu trabalho frenético e repetitivo. Ao deixar sanatório e sem emprego, encontra uma crise generalizada e equivocadamente é preso como um agitador comunista. Simultaneamente uma jovem rouba comida para salvar suas irmãs famintas e encontra o nobre vagabundo, que a ajuda e começam uma vida juntos" (O Teatro Da Vida).



"O Carlitos é espetacular, talvez um dos únicos personagens do cinema que fez vários filmes, sem necessariamente serem sequência, com enredo, tema e enfoques diferentes um do outro. Seu criador, o revolucionário e excepcional Chaplin, teve o dom ao criar alguém pobre, oprimido, sem sorte, o que ele chama de 'O Vagabundo' mas que vive de maneira leve, engraçada, sarcástica e plena, assim é Carlitos. Aqui, neste primeiro filme de Carlitos, e também de Chaplin, da nossa maratona 1001 Filmes, encontramos um trabalhador no auge da industrialização do início do século passado, onde tudo era automatizado, ou pelos menos, se automatizando. Além disso, Carlitos vive mais uma grande história de amor no cinema, onde pretende apenas viver o conto de fadas típicos de um casal. Chaplin era o filme em si, encarnava o espírito completo como diretor, escritor, roteirista e ator, com seu talento emprestado a várias áreas do filme, o resultado não poderia ser outro: fantástico!"

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Jonathan Pereira





"Charlie Chaplin, o cineasta mais homenageado de todos os tempos, por academias, governos e nas imitações populares, mostra aqui seu mais famoso personagem, o Carlitos, em sua última aparição. Charlie Chaplin atuou, dirigiu, escreveu, produziu e até mesmo financiou seus próprios filmes, eternizando-se como cientista na sétima arte. Neste filme ele talvez tenha pensado em trazer ânimo e otimismo em meio à escuridão de guerra na qual o mundo vivia e, neste sentido, triunfou. Desemprego, greves, mundo automatizado, o medo das máquinas retirarem o emprego das pessoas, o trabalho que adoece... temas recorrentes para a época, mas que também podem ser discutidos na atualidade, momento em que a ocupação profissional que traz adoecimento tem feito as empresas se remodelarem na relação com seus funcionários. Neste sentido e em outros, Chaplin é notadamente contemporâneo. Tempos Modernos traz uma mensagem de amor, de otimismo, de 'Smile', mas sem mostrar inocência: sim, o caminho é tortuoso, a vida tem muitas tragédias, mas o que importa mesmo é a estrada e as surpresas que estão por vir, assim como a capacidade de, com um sorriso estampado no rosto, ver tudo como, apenas, uma grande aventura. Otimismo em demasia talvez, mas a mensagem vale a pena ser revisitada."

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Kleber Godoy





Para entender o que são os 1001 Filmes, acesse a página explicativa.

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22 novembro 2011

Nelson Motta: Eu Nunca Fiz Coisas Para Mim

Para terminar o mês de novembro homenagearemos um cara versátil profissionalmente e personagem fundamental na cultura popular brasileira. Ele é amigo de João Gilberto, lançou Marisa Monte, batizou o Tropicalismo de Caetano Veloso, Gilberto Gil e companhia, teve um caso com Elis Regina, já tirou o violão da mão de Chico Buarque e conviveu intimamente com a maior parte dos personagens que fizeram a história da música brasileira nos últimos 40 anos. Com seus mais de 50 anos, jornalista, compositor, escritor, roteirista, produtor musical, letrista e inventor de modismos Nelson Motta pode se orgulhar de ter participado efetivamente do surgimento da bossa nova, na década de 60, do estouro da Música Popular Brasileira nos idos de 70 e do nascimento do rock nacional nos anos 80. Venha conhecer conosco esta grande figura emblemática!


Nelson Motta nasceu na capital paulista, mas foi morar no Rio de Janeiro com os seus pais quando tinha apenas seis anos de idade. Em 1966, venceu a fase nacional do I Festival Internacional da Canção (FIC), com sua canção 'Saveiros' (com Dori Caymmi), interpretada por Nana Caymmi.

Participou da bossa nova junto com nomes como Edu Lobo e Dori Caymmi. Ajudou no desenvolvimento do rock brasileiro, através de seu trabalho como jornalista em O Globo e no programa 'Sábado Som', pela Rede Globo. No final da década de 1980 foi responsável pelo lançamento de Marisa Monte e pela produção do festival Hollywood Rock. Idealizou e formatou programas como 'Chico E Caetano' (1986) e 'Armação Ilimitada' (1985). Fez palestras nas Universidades de Harvard (2000), Oxford (Inglaterra, 2005), Roma (2002) e Madri (2004) e em quase todas as capitais brasileiras.

É autor de mais de 300 músicas e entre os seus parceiros estão Lulu Santos, Rita Lee, Ed Motta, Guilherme Arantes, Dori Caymmi, Marcos Valle, Guinga, Max de Castro, Erasmo Carlos, João Donato e a Jota Quest. Autor de sucessos musicais como 'Dancing Days' (com Ruben Barra), 'Como Uma Onda' (com Lulu Santos), 'Coisas Do Brasil' (com Guilherme Arantes), 'Bem Que Se Quis', primeiro sucesso de Marisa Monte, além da canção de final de ano da Rede Globo 'Um Novo Tempo' (com Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle). Motta já dirigiu espetáculos no Brasil e no exterior e produziu discos de grandes astros e estrelas da MPB tais como Elis Regina, Marisa Monte, Gal Costa, Daniela Mercury, dentre outros.


"A carreira é um sucesso que não é feito de pequenos sucessos individuais."
Nelson Motta

Foi diretor artístico da gravadora Warner Music, produtor da Polygram e também participou do programa 'Manhattan Connection' do canal GNT, com Lucas Mendes e Paulo Francis, entre 1992 e 2000. Escreveu os best-sellers 'Noites Tropicais' e 'Vale Tudo - O Som E A Fúria De Tim Maia', que juntos, venderam mais de 300 mil cópias; seus romances 'Ao Som Do Mar E À Luz Do Céu Profundo', 'O Canto Da Sereia' e 'Bandidos E Mocinhas', além do livro de histórias 'Força Estranha', que mistura ficção e realidade, permaneceram na lista dos livros mais vendidos por semanas. Também escreveu 'Nova York É Aqui', 'Memória Musical' e 'A Primavera Do Dragão', dentre outros.

Foi colunista dos jornais Última Hora (1968), O Globo (1973 a 1980 e depois de 1995 a 2000) e Folha De São Paulo (2003 a 2009). Desde 2009 escreve colunas semanais nos jornais O Globo e O Estado De São Paulo. Nelson mantém o programa musical Sintonia Fina, que toca em várias rádios do país e uma coluna sobre cultura que vai ao ar às sextas-feiras no Jornal Da Globo.


"Para uma pessoa que lida com palavra, com escrita, com imagem, com música, uma caixinha que arruma tela e tem tudo isso junto... nem nos sonhos mais delirantes!"
Nelson Motta sobre a internet

Nelson tem três filhas: Joana, de seu primeiro casamento, Esperança e Nina, que teve com a atriz Marília Pêra, foi casado com Marília Pêra, Mônica Silveira, Costanza Pascolato e Adriana Penna, e tem três netos, duas meninas e um menino. Teve também um relacionamento com Marisa Monte. Selecionamos duas ótimas entrevistas de Nelson Motta:






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Olhares Mágicos #20: Harry Potter Em GIF

Por Kleber Godoy

A seção 'Olhares Mágicos' traz a cada semana 5 imagens temáticas para sua apreciação, sendo estas continentes de significados para nós dois, mas que podem também mexer com as percepções, ideias, vontades, gostos, etc. dos visitantes deste espaço. A seleção dessa semana homenageia a saga de Harry Potter e seus companheiros. Assim, trazemos 5 imagens animadas ilustrando alguns filmes e personagens fascinantes desta história que se encerrou nas telonas em 2011. Divirtam-se!






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21 novembro 2011

Unhate = Desodeie

Por Jonathan Pereira

Foi lançada pela empresa de moda italiana Benetton, através de sua recém-criada Fundação Unhate, a campanha publicitária 'UnHATE', (Desodeie, na tradução literal. E na tradução escolhida 'Não Ao Ódio') que visa promover a compaixão, o amor e o respeito entre as pessoas, religiões e povos.

A campanha criada pela agência italiana Fabrica, contempla um site, vídeos e peças impressas, essas últimas que mais chamaram a atenção dos internautas e dos personagens envolvidos ao redor do mundo. A campanha estampa líderes políticos e religiosos que estão de lados opostos, nas questões políticas, religiosas, históricas, econômicas, etc. se beijando calorosamente, dando inveja aos beijos cinematográficos hollywoodianos.

Assim que foram lançadas, as peças começaram a tomar conta da internet e causar furor, talvez não como as históricas peças feitas pelo fotógrafo italiano Oliviero Toscani nos anos de 1990, que deu a empresa italiana a fama de ser ousada, jovem e libertária criando sempre um alvoroço com suas propagandas.

Durante o lançamento da campanha, no dia 16 de novembro de 2011, o vice-presidente executivo da Benetton Group, Alessandro Benetton, fala sobre a campanha:

"Se o amor global continua a ser uma utopia ainda que compartilhável, o convite a 'não odiar', a opor-se contra a 'cultura do ódio', representa um objetivo ambicioso, mas realista. Com esta campanha decidimos dar visibilidade mundial a uma importante ideia de tolerância, para convidar os cidadãos de todos os países, num momento histórico de grandes turbulências e não menores esperanças, a refletir sobre como o ódio nasce, sobretudo, do 'medo do outro' e do que não se conhece. A nossa campanha é universal e utiliza instrumentos como a web, o mundo das mídias e das redes sociais e a imaginação artística."

Abaixo, seguem as 6 peças impressas e o vídeo da campanha. Vale ressaltar que no site oficial da campanha, a peça que retrata o Papa e o Imã não está mais disponível, diante da indignação e ameaça de processo por parte do Vaticano, a Fundação decidiu retirar a peça do ar, seguido de um pedido formal de desculpas ao Vaticano. Seguem:

Papa Bento XVI, 256º líder mundial da Igreja Católica e Ahmed Mohamed el-Tayeb, Imã da mesquita al-Azhar e autoridade suprema do Islã Sunita

Hu Jintao, 12º presidente da China e Barack Obama, 44º presidente dos Estados Unidos da América

Barack Obama, 44º presidente dos Estados Unidos da América e Hugo Chávez, 56º presidente da Venezuela

Angela Merkel, chanceler da Alemanha e Nicolas Sarkozy, 23º presidente da França

Kim Jong-Il, líder supremo da Coréia do Norte e Lee Myung-bak, 17º presidente da Coréia do Sul

Mahmoud Abbas, 3º presidente da Palestina e Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel





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19 novembro 2011

1001 Filmes: Babe - O Porquinho Atrapalhado (Babe)

DIREÇÃO: Chris Noonan;
ANO: 1995;
GÊNEROS: Comédia, Drama e Para A Família;
NACIONALIDADE: Austrália e EUA;
IDIOMA: Inglês;
ROTEIRO: George Miller e Chris Noonan;
BASEADO EM: em romance de Dick King-Smith chamado 'The Sheep-Pig';
PRINCIPAIS ATORES: James Cromwell (Fazendeiro Arthur H. Hoggett); Magda Szubanski (Esme Hoggett); Christine Cavanaugh (voz de Babe); Miriam Margolyes (voz de Fly 'Sheepdog'); Danny Mann (voz de Ferdinand 'Pato'); Hugo Weaving (voz de Rex 'Sheepdog'); Miriam Flynn (voz de Maa 'Ovelha'); Russi Taylor (voz de Duquesa 'Gata'); Evelyn Krape (voz de Velho Ewe); Michael Edward-Stevens (voz do Cavalo); Charles Bartlett (voz da Vaca Cow); Paul Livingston (voz do Galo); Roscoe Lee Browne (Narrator); Zoe Burton (Filha); Paul Goddard (Genro).





SINOPSE: "A fazenda do Sr. Hoggett um lugar quase perfeito, onde cada coisa ocupa o lugar certo. Até que nasce Babe, um leitãozinho que pensa que um cachorro. E convence até o dono da fazenda, que o inscreve no Campeonato Nacional de Cães Pastores, com consequências imprevisíveis." (Adoro Cinema)."



"Quando vi este filme listado entre os 1001 me perguntei: 'O que o faz estar aqui?' ou 'Não seria um exagero ou uma injustiça?', eis que chega o momento de assisti-lo e as respostas às minhas inconformidades também chegaram. Pela primeira vez o cinema consegue 'transformar' animais em pessoas. Através de técnicas de efeitos especiais até então não conhecidas, foi possível realizar o sonho do diretor de reproduzir no cinema o romance 'The Sheep-Pig' de Dick King-Smith e de forma memorável. Talvez ele tenha iniciado uma nova vertente no mundo do cinema, fazendo com que animais parecessem pessoas de tal forma que transparecessem emoções exclusivamente humanas, como: carinho, solidão, amizade, medo, raiva, altruísmo, egoísmo, etc. O filme tem um enredo muito rico do retrato da condição e vida humana, ressaltando características positivas e negativas. É um filme encantador, simples, leve e família que vale pela sua audácia em fazer de animais meros seres humanos com seus erros e acertos."

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Jonathan Pereira






"Babe é um daqueles filmes que mostram a evolução tecnológica no cinema, nos iludindo perfeitamente em acreditar que os animais mostrados tem atitudes e sentimentos semelhantes aos dos humanos, armando planos e... falando, conversando. Assim, superando a dificuldade de se produzir um filme com roteiro coerente e adulto o suficiente com animais falantes (talvez sendo possível justamente porque eles são bem humanos), a obra traz um estilo de filme com narração que se aproxima de um conto de fadas. Talvez a categoria conto de fadas caia bem para a história deste porquinho que livrou-se do certo destino de ir ao forno, sendo que isso só foi possível porque ele aprendeu a questionar para que servia, qual era seu destino – atitudes muito próximas da indecisão e incompletude do adolescente quando está para escolher uma profissão e outras coisas na vida. Neste caminho descobre seus talentos e usa deles para se comunicar com bondade com os demais. Enfim, uma história de amizade e transformação nas relações, trazendo uma narrativa bem inocente. Destaque para a bandeira vegetariana abordada no filme e para a belíssima atuação de James Cromwell (que se tornou vegetariano por conta desta história), o fazendeiro Arthur Hoggett. Este ator não precisa falar muito para se destacar, como já provou em outros trabalhos: 'Six Feet Under (A Sete Palmos, Alan Ball)', '24 (24 horas, Hiek Syrbiw e Robert Cochran)', entre outros. E não podemos deixar de citar a querida Magda Szubanski, sendo a Sra. Esme Hoggett."

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Kleber Godoy





Para entender o que são os '1001 Filmes', acesse a página explicativa.

Para entender a dinâmica do 'O Teatro Da Vida' visite a página sobre.





















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