31 janeiro 2012

Olhares Mágicos #27: Belas Atrizes

Por Kleber Godoy

A seção Olhares Mágicos traz a cada semana 5 imagens temáticas para sua apreciação, sendo estas continentes de significados para os autores do blog, mas que podem também mexer com as percepções, ideias, vontades, gostos, etc. dos visitantes deste espaço. E nesta semana belas e talentosas atrizes fazem parte de nossa 'mostra', sozinhas ou acompanhadas.

Audrey Hepburn, à esquerda, e Grace Kelly, à direita, nos bastidores da premiação do Oscar de 1956

Elizabeth Taylor na década de 1960

Marilyn Monroe em foto ousada de 1962

Julie Andrews, à esquerda, e Audrey Hepburn, à direita, nos bastidores da premiação do Oscar de 1965

Emma Watson durante ensaio fotográfico de 2009

Se desejar ver mais imagens mágicas acesse nosso Tumblr. Até a próxima seleção Olhares Mágicos!


Para entender a dinâmica do 'O Teatro Da Vida' visite a página sobre o blog.

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28 janeiro 2012

1001 Filmes: Falstaff - O Toque Da Meia Noite (Campanadas A Medianoche)

DIREÇÃO: Orson Welles;
ANO: 1965;
GÊNEROS: Comédia, Drama e Guerra;
NACIONALIDADE: Espanha, França e Suíça;
IDIOMA: Inglês;
ROTEIRO: William Shakespeare, Raphael Holinshed e Orson Welles;
BASEADO EM: em peças de William Shakespeare e no livro 'Crônicas da Inglaterra, Escócia e Irlanda' de Raphael Holinshed;
PRINCIPAIS ATORES: Orson Welles (Falstaff); Keith Baxter (Príncipe Hal); John Gielgud (Henrique IV); Margaret Rutherford (Sra. Quickly); Fernando Rey (Worcester); Jeanne Moreau (Garota Da Pousada); Jeremy Rowe (Príncipe John); Marina Vlady (Kate Percy); Walter Chiari (Mr. Silence); Michael Aldridge (Pistol); Tony Beckley (Ned Poins); Alan Webb (Shallow); Julio Peña; Andrés Mejuto e Keith Pyot.




SINOPSE: "O velho e gordo Falstaff é um grande amigo do príncipe Hal, o herdeiro do trono da Inglaterra. Juntos passaram por experiências divertidas e, em outras oca- siões, perigosas, sendo constituído um vínculo de ami- zade cada vez maior. Quando Hal se torna rei, Falstaff finalmente acha que sua vida melhorará com a ajuda do seu companheiro." (O Sétimo Projetor)


"Nos deparamos com o primeiro filme de Orson Welles, aqui na seção e na minha vida também, e já com esse clássico do cinema. Considerado pelo próprio como seu favorito, mesmo que a época da filmagem tenha atrasado por algumas semanas o início dos trabalhos por medo de atuar em seu próprio filme. Medo desnecessário, afinal, o filme é o que é, 70% pelo fato de ter Welles atuando e dirigindo, assim, adaptar textos complexos e com falas rebuscadas para o cinema é complicado e difícil, mas Welles conseguiu. Fez um filme simples de entendimento, desenrolado e claro. Já as falas, são outros quinhentos, claramente mantidas o mais próximo das originais. Um detalhe muito interessante e que caiu muito bem no filme foi a adoção de tomadas de câmera para cada classe social e sua importância no reino. Assim, quando aparecem reis, príncipes, duques, etc., a imagem sempre é tomada de baixo, já quando falamos do povo, dos mendigos e gordos repugnantes, a tomada é de cima, rebaixando o personagem. Ao final, quando o príncipe vira rei e Falstaff vai parabenizá-lo, essa diferença fica ainda mais clara e evidente, dando ainda mais qualidade ao filme, sendo essa diferenciação social o mote do filme."

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Jonathan Pereira





"Neste filme nos encontramos com dois grandes nomes da arte de contar histórias: Orson Welles e William Shakespeare, deixando a difícil arte de fazer crítica frente a algo criado por eles. Assim, Falstaff é um personagem criado pelo dramaturgo inglês para suas peças, um fanfarrão e boêmio e que nesta obra acompanha o filho do rei inglês em sua adolescência, rumo à coroa. A história mostra como esta amizade dá prazer ao jovem príncipe e em como o gorducho e boêmio Jack Falstaff se alegra de ter perto de si o filho de um rei o qual não tem nenhuma estima. O ponto alto do filme se dá com a decepção de Falstaff com seu pupilo, levando-o à profunda melancolia. E, além disso, todas as cenas são feitas como se estivéssemos lendo Shakespeare e seu texto clássico, por vezes, confuso e metódico, mas profundamente poético. Lançado em 1965 contém cenas super produzidas, como a sequência do embate entre as tropas na guerra, digna de grandes filmes mais atuais. Já Welles como ator não deixa nada a desejar, ele se entrega, deixa correr em suas veias o texto de Shakespeare e nos brinda com um personagem autêntico e fugaz. Aliás, Welles foi muito mais ator do que diretor em toda sua longa carreira, já que muita gente não gostava de financiar as polêmicas envolvidas em seus filmes, conseguindo assim, viver mais como ator do que como diretor. É uma obra que vale a pena ser vista com a mente aberta e os ouvidos atentos ao texto que habita os diálogos."

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Kleber Godoy





Para entender o que são os '1001 Filmes', acesse a página explicativa.

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26 janeiro 2012

Dois Pontos: O Cotidiano, Seus Plantios E Suas Colheitas

Por Kleber Godoy


Muitos dos meus conhecidos e amigos estão voltando das férias nestes dias, os que a tiveram. Deixo uma reflexão para o seu retorno, leitor deste espaço, que já voltou, que está voltando ou que irá voltar ao trabalho em breve.


O que tenho a dizer é simples. Se viver não é preciso, mas navegar sim, precisamos pensar em como estamos navegando. E penso sempre em navegar como forma de criar. Se navegar é criar, precisamos pensar no que estamos criando em nossos espaços de trabalho e convívio social. Estou falando isso porque me interesso pelos temas da psicologia enquanto prática dentro dos espaços organizacionais, mas principalmente porque presencio muita pulsão de morte (agressividade), muitos sentimentos negativos e muitos conflitos nos ambientes de trabalho em que passo/atuo/observo. Acredito, assim, que um mundo melhor de relações pode ser criado a partir de pequenos gestos, meus, seus... de cada um.

Mudanças começando de dentro, de nós primordialmente, não do outro. Vejo pessoas que desde a hora em que acordam não veem a hora de sair do seu espaço de trabalho, voltar para casa... dormir (e poder exercitar este protótipo de morte artificial diária).

Pode-se ser mais feliz nos espaços educacionais, organizacionais, familiares... mas não sem re-flexão – este pensar sobre o próprio pensamento, este querer evoluir em seus conceitos, preconceitos, pré-conceitos e verdades pré-estabelecidas. Junto a isso também são ingredientes importantes a vontade, o esforço, o querer.

Fica a dica. Ótima semana a todos... e até a próxima crônica.

"Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo de plantamos." (provérbio chinês)


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24 janeiro 2012

Olhares Mágicos #26: Pop Art

Por Jonathan Pereira

A seção Olhares Mágicos traz a cada semana 5 imagens temáticas para sua apreciação, sendo estas continentes de significados para os autores do blog, mas que podem também mexer com as percepções, ideias, vontades, gostos, etc. dos visitantes deste espaço. E nesta semana apresento mais imagens do Pop Art com muita cor, formas e beleza.






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21 janeiro 2012

1001 Filmes +: O Quarto Do Filho (La Stanza Del Figlio)

DIREÇÃO: Nanni Moretti;
ANO: 2001;
GÊNEROS: Drama;
NACIONALIDADE: Itália e França;
IDIOMA: Italiano e Latim;
ROTEIRO: Nanni Moretti, Heidrun Schleef e Linda Ferri;
BASEADO EM: em ideia de Nanni Moretti;
PRINCIPAIS ATORES: Nanni Moretti (Giovanni Sermonti); Laura Morante (Paola Sermonti); Jasmine Trinca (Irene Sermonti); Giuseppe Sanfelice (Andrea Sermonti); Sofia Vigliar (Arianna); Renato Scarpa (Diretor Da Escola); Roberto Nobile (Sacerdote); Paolo De Vita (Pai de Luciano); Roberto De Francesco (Atendente da loja de disco); Claudio Santamaria (Atendente da loja de mergulho); Antonio Petrocelli (Enrico); Lorenzo Alessandri (Pai de Filippo); Alessandro Infusini (Matteo); Silvia Bonucci (Carla); Marcello Bernacchini (Luciano) e Alessandro Ascoli (Stefano).




SINOPSE: "Giovanni (Nanni Moretti) é um psicanalista que reside e trabalha na cidade de Ancona, na Itália. Ele é casado com Paola (Laura Morante) e tem dois filhos: a menina Irene (Jasmine Trinca) e o jovem Andrea (Giuseppe Sanfelice). Sua vida transcorre tranqüila, dividida entre a família e o consultório, até que uma tragédia a transtorna completamente. Para atender ao chamado urgente de um paciente, Giovanni deixa de acompanhar o filho à praia e nesse passeio o rapaz morre afogado. A família, é claro, ressente-se profundamente com a morte e Giovanni sofre uma forte sensação de remorso, apesar do apoio da esposa." (Adoro Cinema)


"Mais um filme italiano, talvez a segunda nacionalidade mais presente da seção, atrás apenas dos estadunidenses. E mantendo o esteriótipo de filmes europeus, este aborda uma família feliz, que não tem grandes problemas e que todos seus membros se amam e se curtem. Apesar de haver no filme a clara sensação de felicidade, vida, amor, etc. que estão embutidos na família e em seus membros, o que vemos é tudo muito cinza, sem cor, sem vida, parado, e essa incoerência entre o que vemos e o que sentimos é intrigante. Agregado a isso, o diretor coloca um pai, que é interpretado por ele mesmo, como psicólogo que perde um filho em um acidente e que também se vê com os problemas que muitos de seus pacientes lhe contam e, com seus conhecimentos técnicos, consegue melhorar as suas vidas, mas não a sua própria. Para seu luto, sua dor e culpa, ser psicólogo não adianta em nada, muito pelo contrário, o ajuda a ficar ainda pior. E como diz o ditado: 'o tempo é o melhor remédio', e com o tempo, a vida de todos da família continuam e vão voltando, aos trilhos. Até que uma revelação inesperada dá a possibilidade da família se despedir deu seu filho!"

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Jonathan Pereira





"Nanni Moretti é um diretor italiano nascido em Roma que gosta muito de atuar e produzir seus próprios filmes, se apaixonando pelos temas a que se propõe mostrar na tela e fazendo ótimos trabalhos. La Stanza Del Figlio é um filme de ritmo lento, bem como é a simbolização após uma perda, ele se desenvolve mostrando inicialmente o vínculo pai-filho, e após, toda a dificuldade para família no processo de luto. É aquele momento em que fica um vazio difícil de se fechar (e que talvez nunca se preencha novamente), mas que aos poucos vai dando lugar a outros objetos e sentimentos. Assim, este vazio também é simbolizado pelo quarto do filho, sem habitantes, e pelas diversas cenas em que os personagens caminham e percorrem estradas... encontrando barreiras. É uma história tão existencial, tão profunda se pensarmos que vivemos perdendo coisas pelo caminho... e temos que nos virar para nos restaurar entre cacos de vidro que se espalham pelo chão no qual caminhamos. Chama atenção a atuação de Moretti como psicanalista, sendo que seu personagem percorre o caminho em que precisa ajudar outras pessoas com seus sentimentos e emoções, mas não consegue fazer bem seu trabalho devido à dor que sente naquele momento. Neste ponto também vale ressaltar que nunca entendo psicanalistas nos filmes que utilizam anotações enquanto o paciente fala ou fazem utilização da mesa entre ele e o paciente. Mas levando em conta o personagem do filme, podemos pensar no quanto Giovanni, o psicanalista, também precisava se defender dos que tratava. No mais, um filme que me apresentou o grande cantor e compositor Brian Eno e sua vanguarda no estilo Ambient Music. Enfim, um filme italiano bonito, com músicas bonitas."

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Kleber Godoy





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