20 janeiro 2013

1001 Filmes: Banzé No Oeste (Blazing Saddles)

DIREÇÃO: Mel Brooks;
ANO: 1974;
GÊNEROS: comédia, faroeste;
NACIONALIDADE: EUA;
IDIOMA: inglês;
BASEADO EM: história de Andrew Bergman;
PRINCIPAIS ATORES: Cleavon Little (Bart); Gene Wilder (Jim); Slim Pickens (Taggart); Harvey Korman (Hedley Lamarr); Madeline Kahn (Lili Von Shtupp); Mel Brooks (Governador William J. Lepetomane / Chefe Indígena); Burton Gilliam (Lyle); Alex Karras (Mongo); David Huddleston (Olson Johnson); Liam Dunn (Rev. Johnson); John Hillerman (Howard Johnson); George Furth (Van Johnson).




SINOPSE: "Numa cidadezinha do Oeste onde todos se chamam Johnson, a população é aterrorizada por bandidos liderados pelo malvado Hedley Lamarr, que sabe que as terras irão valer muito dinheiro com a passagem da ferrovia. O governador William envia um novo xerife para controlar a situação, o ex-ferroviário Bart. Bart é negro e é hostilizado pela população racista mas recebe ajuda do pistoleiro bêbado mas rápido no gatilho, The Waco Kid." (wikipedia)





"O lendário diretor de sátiras não poderia deixar passar batido o gênero faroeste, aquele que pode ser considerado o mais verdadeiro enredo estadunidense. E brincar com isso não é fácil, além de ser muito arriscado. Mas Brooks tentou, e conseguiu. E não se contentou em satirizar o velho oeste, ainda misturou a trama o preconceito racial, conseguindo fazer do filme, mesmo que sem querer, um aliado a quebra desse preconceito. Também abordou, com menos enfoque, a questão do machismo e do preconceito de gênero, numa terra onde podem brincar com tudo, seja com o poderio dos brancos sobre os negros seja pela cultura local, mas falar de homossexualismo ou feminismo, já é considerado uma afronta, uma desrespeito. Mas como disse Mongo: 'Mongo apenas joguete no teatro da vida', não cabe aqui para o enredo e a coragem do diretor."

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Jonathan Pereira





"Para entender a que gênero pertence este filme tem que se entender que o diretor, Mel Brooks, admira paródias de situações de outros filmes, gosta de colocar um pouco de riso no drama. Neste filme ele faz paródia do faroeste, criando, de certa forma, um gênero: faroeste cômico. No meio disso tudo coloca alguns temas que fazem rir e polemizam, como um xerife negro cuidando da segurança da pequena cidade do oeste, dando margem à reflexões acerca do preconceito racial, ainda mais para a época em que foi filmado. Mas mais do que isso, acredito que ele pretendia mesmo era somente fazer rir, trazendo a reflexão de carona. Para o meu gosto o filme não é tão interessante, mas vai ficando cada vez melhor ao se aproximar do final e fica melhor ainda entendendo o que pretende o diretor com esta obra: faroeste ou comédia? Nenhuma das duas e, ao mesmo tempo, ambos. Vale ressaltar as ótimas interpretações: Cleavon Jake Little, o protagonista negro. Gene Wilder (A Fantástica Fábrica de Chocolate, Willy Wonka And The Chocolate Factory, Mel Stuart, 1971) como o gatilho mais rápido do oeste e Harvey Herschel Korman, o vilão da história. Ah, o diretor também participa como ator, um governador muito louco."

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Kleber Godoy





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